novembro 15, 2011
ecdise
setembro 28, 2010
setembro 05, 2010
i can't spend my whole life hiding my heart away
maio 17, 2010
maio 06, 2010
A verdade, eu já sei. Isso que tanto incomoda a gente, nosso "grande problema", nem sempre é um grande problema. Porque cada um interpreta do seu jeito. Converso com uma amiga, ela me diz que perdeu o grande amor da vida dela. Pra mim, esse garoto, o grande amor da vida dela, é só um idiota qualquer, que você encontra aos montes em cada esquina onde passar. Mas ela abaixa a cabeça e diz que os grandes problemas só acontecem com ela. Conto do meu grande problema e ela diz que tudo vai ficar bem. Na verdade, isso é só um jeito amável que ela encontra pra dizer que o meu grande problema não é nada se comparado ao problema dela, que é só uma idiotice temporária minha e que eu logo vou esquecer e arrumar outra coisa pra me ocupar a cabeça. Por mais que doa, é verdade. O meu grande problema é só uma coisinha a toa, que corresponde aos meus interesses e só aos meus. Ninguém liga pra ele, é só uma coisa egoísta minha, certo? E o grande problema da minha amiga é um problema só dela, também. A gente não pode chamar nenhum dos dois de grande problema. O grande problema das pessoas é que elas diminuem a sua própria capacidade de enfrentar obstáculos e aumentam o tamanho dos problemas. Existem tantos problemas no mundo, e se todas as pessoas se ocupassem somente com os seus "grandes problemas", o mundo não passaria de uma grande montanha de lixo e emoções mortas. Fecho os olhos, dou um grande sorriso. Encontrei a solução para o meu grande problema.
maio 03, 2010
this is goodbye
Talvez eu não esteja satisfeita. Base, batons e pó compacto. Salto fino, corselet. Prancha, escova progressiva, definitiva e alisamento japonês. Bronzeamento artificial na pele, clareamento artificial nos dentes. Sorriso artificial no rosto e felicidade artificial para mostrar ao mundo. E o mundo, sorri. Não passa de outro manipulado, a quem foi ensinado a aprovar o artificial.
Dias em que a cintura mais fina e o cabelo mais liso não faziam diferença, passaram.
Há um padrão. Egoísta, mau. Todos o conhecem. Há quem não o siga, mas todos o respeitam. E quando a aparência não importava? E quando o padrão pareceria uma idéia absurda? Não sei.
Talvez não esteja satisfeita. Mas em minha bolsa há um batom e um pó compacto. Me desculpem, mas não, eu não conseguiria viver sem o padrão. Nem vocês. Obrigada.